O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) negou na terça-feira (7) o pedido de investigação do atual governador do estado, Fernando Pimentel (PT), feito pelo PSDB e outros 13 partidos da Coligação Todos por Minas. O pedido diz respeito às suspeitas tucanas de uso político dos Correios para favorecer o petista durante a campanha eleitoral de 2014, assim como o vice-governador Antônio Andrade (PMDB) e o deputado estadual Durval Ângelo (PT). De acordo com Estadão, a coligação apresentou vídeo no qual o deputado sugere que os petistas dos Correios ajudaram a conseguir votos para Pimentel e para a presidente Dilma Rousseff (PT) em MG. A decisão de acionar a Justiça foi tomada depois de suspeitas levantadas pelos tucanos de que dois lotes com 5,634 milhões de correspondências com cartas do PSDB ao governo, Pimenta da Veiga, e de outros candidatos tucanos não teriam sido entregues aos eleitores. O relator do processo, desembargador Paulo Cézar, não entendeu que foram demonstradas provas que comprovassem o abuso do poder, a utilização dos Correios na campanha de Pimentel ou o prejuízo da candidatura de Pimenta da Veiga por causa da conduta dos Correios. Em seu parecer, o procurador regional eleitoral, Patrick Salgado, se posicionou no mesmo sentido. "Fui fundo, investiguei, mas não encontrei provas suficientes do que foi imputado aos investigados. Justiça se promove com provas e provas não há", declarou. A ação envolvia ainda o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, e o diretor regional da empresa, José Pedro de Amengol Filho. A assessoria de comunicação do PSDB em Minas Gerais não se posicionou sobre a decisão do tribunal.
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