A presidente Dilma Rousseff anunciou há pouco as mudanças em seu governo com a redução do número de ministérios de 39 para 31 e corte de, pelo menos, 3 mil cargos comissionados. Também está previsto redução de salário de ministros. A Casa Civil terá como titular Jaques Wagner, que deixa a Defesa, onde entra Aldo Rebelo. Celso Pansera assumirá Ministério da Ciência e Tecnologia. O ex-chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante volta a assumir o Ministério da Educação. Arthur Chioro foi exonerado do Ministério da Saúde, que será assumido pelo peemedebista Marcelo Castro. O ex-ministro das Comunicações Ricardo Berzoini será o novo secretário de Governo da Presidência da República. A secretaria de Governo foi criada e absorve as funções da Secretaria-Geral e do Ministério das Relações Institucionais. A antiga pasta de Berzoini será comandada por André Figueiredo. Com as mudanças, o PMDB passa a ter controle sobre sete ministérios, dentre eles o de maior orçamento, o da Saúde. O partido manteve, dentre outros postos, o Ministério dos Portos, agora tendo à frente Helder Barbalho. Uma baiana será a titular do Ministério das Mulheres, igualdade Racial e Direitos Humanos. A escolhida foi Nilma Lino. Com a reforma ministerial, a Bahia passa a ter representantes em três pastas. Além da poderosa Casa Civil, com Wagner, e do Ministério das Mulheres, com Nilma, Juca Ferreira já comandava Ministério da Cultura. (Pimenta).
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